terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Noite de domingo é a pior para dormir, diz estudo britânico

Pesquisa que ouviu 3,5 mil pessoas afirma que 60% têm problemas para acordar na 2ª.


Uma pesquisa da rede de hotéis britânica Travelodge sugere que a noite de domingo é a pior noite de sono da semana.
O estudo, que analisou 3,5 mil adultos, descobriu que quase 60% dos trabalhadores estudados têm a pior noite de sono no domingo. Mais de 25% dos pesquisados admitem que pedem um dia licença na segunda-feira depois de ter uma noite de sono interrompida.
A pesquisa também descobriu que cerca de 80% das pessoas dormem melhor na noite de sexta-feira, no final da semana de trabalho.
Neil Stanley, especialista em sono do Hospital da Universidade de Norfolk e Norwich, afirma que a preocupação com o trabalho é uma das razões para uma noite sem sono, mas não é a única.
"Os padrões de sono foram bagunçados pelo fato de as pessoas dormirem até tarde ou ficarem acordadas até tarde da noite, as pessoas não fazem muita atividade física ou mental no domingo, e há probabilidade de uma grande refeição que vai pesar no estômago", disse.

Padrões constantes
Para Stanley, a melhor forma de combater a insônia na noite de domingo é permanecer acordado e ativo durante o dia e manter padrões de sono constantes.
"O que o seu corpo quer de verdade é ir para a cama e acordar na mesma hora todos os dias", diz o especialista.
O sono interrompido é considerado uma das principais causas da falta de concentração no trabalho, do aumento da irritabilidade em relação a chefes e até mesmo de funcionários que cochilam em suas mesas de trabalho.
Cerca de metade dos pesquisados afirmaram que sofrem com a falta de concentração, que provoca erros.
Um em cada três dos pesquisados diz que ficou irritado com seus chefes e colegas e um quinto afirma que cochilou em algum momento.
Segundo pesquisas, mais de 23 milhões de trabalhadores britânicos afirmam que perdem uma hora de sono a cada noite, pois temem a hora de ir para o trabalho no dia seguinte.
Os pesquisados apontaram como causa o fato de lidar com um chefe difícil, participar da apresentação de um projeto ou ter perdido um prazo para entregar um trabalho.

Remédios inibidores de apetite usados sem orientação médica podem até matar

Efeitos colaterais indesejáveis e alterações nervosas são alguns dos sintomas



Remédios para emagrecer precisam de orientação médica para serem tomados, e como em qualquer tratamento, podem ocorrer efeitos colaterais. Daí a necessidade do acompanhamento de um profissional. Isso nem sempre acontece, algumas farmácias brasileiras vendem inibidores de apetite sem receita médica.

Esse tipo de medicamento deve ser vendido somente com a retenção da receita. Esses inibidores de apetite contêm em sua formulação as anfetaminas, substâncias que aceleram o metabolismo, as batidas do coração, deixando a pessoa irritada e ansiosa. Segundo, o Dr. Alex Carvalho Leite, endocrinologista do Hospital São Luiz, em São Paulo, “Sem controle na venda, é pior ainda, pois existem situações em que se deve contra indicar esses remédios”.

Perder peso é algo que exige antes de mais nada, disciplina e uma boa dose de paciência. São necessários exercícios físicos e dieta. As drogas que compõe esses remédios inibidores, suprimem a vontade de comer e enfraquecem a massa muscular, e podem deixar a pessoa debilitada – o Dr. Alex alerta – “Dependendo da quantidade do remédio ele pode até matar”.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) está criando mecanismos para coibir ainda mais as vendas desses remédios controlados sem receita. Antes o controle de liberação desses remédios era feito manualmente, agora será feito através do computador.

Na manhã de hoje (07/02), o jornal Bom Dia Brasil da Rede Globo exibiu uma matéria com câmera escondida. O repórter conseguiu comprar uma receita por R$ 15 e obteve seu remédio sem passar pelo médico. “Existem clínicas que só dão a receita e os pacientes já a levam pronta para a farmácia. Ou conseguem no mercado negro, muito mais caro”, denuncia o Dr. Alex Carvalho.


Conheça os sintomas da depressão

Muitas vezes sentimos uma tristeza profunda e pensamos estar em depressão. Será que qualquer tristeza pode ser considerada uma depressão? Afinal o que significa e será que pode nos ensinar algo? A depressão é uma alteração do humor na forma de uma tristeza profunda que induz a diminuição da estima por si próprio e muitas vezes a necessidade de autopunição, comprometendo a alegria de viver. Há uma incapacidade em sentir prazer e instala-se uma indiferença em relação a outras pessoas, com o mundo, perdendo a esperança que algo possa melhorar. É como se não houvesse mais um sentido para a vida. Embora a genética exerça um papel sobre a depressão, ainda se discute se esse é realmente um fator determinante. Com certeza em uma família com histórico de depressão, é maior a probabilidade de outras pessoas apresentarem o mesmo transtorno, que ocorre geralmente em situações específicas em conseqüência de perdas materiais ou afetivas. Não podemos negar que a vida é uma sucessão de perdas, mas é a forma pela qual cada um de nós reage que podemos desenvolver ou não um quadro depressivo. Nem sempre a perda se refere a morte ou separação, mas também por um sentimento de decepção em relação aos outros e muitas vezes, em relação a si mesmo. E decepções não nos faltam nas relações humanas em geral. Em qualquer dos casos há uma significativa baixa da auto-estima. Nas depressões bipolares, onde se alterna períodos de grande euforia com profunda tristeza também pode haver o aspecto genético.
A pessoa deprimida sente necessidade de ficar no silêncio e no escuro, pois só assim conseguirá ouvir a si mesma
Os sintomas das pessoas em depressão são facilmente identificáveis (veja abaixo), mas é importante que o diagnóstico seja feito por um profissional de saúde. Entre os sintomas, o apetite geralmente fica reduzido, alguns precisam se forçar a comer, pois não há vontade em se alimentar; outros podem sentir vontade por alimentos específicos, como doces ou carboidratos. Quando as alterações no apetite são severas, pode haver uma diminuição ou aumento de peso significativo.
O sono também é atingido, despertando durante a noite ou muito cedo, com dificuldade para voltar a dormir ou ainda pode ocorrer a dificuldade para adormecer, porém com menor freqüência. Sendo assim, há uma diminuição da energia, com queixas de cansaço, mesmo sem esforço físico. Por exemplo, tomar banho e se vestir pela manhã pode se tornar algo exaustivo ou levar o dobro de tempo habitual. Veja os principais sintomas:Sintomas psíquicos da depressão- sentimento de tristeza profunda- desesperança, impotência- sentimentos de desvalia (de valor) ou culpa - dificuldade de concentração ou tomada de decisões- perda do interesse ou prazer por atividades antes prazerosas- pensamentos recorrentes sobre morte ou suicídio
Sintomas físicos da depressão- dor de cabeça- alterações do apetite ou peso e do sono- constipação intestinal (prisão de ventre) ou diarréia- náuseas- sensação de opressão no peito- sensação de bolo na garganta- dificuldade de respirar, sensação de falta de ar- dor no peito- dores nas costas- perda ou diminuição do desejo sexualIdentificar os sintomas físicos também é importante, pois algumas pessoas queixam-se de dores físicas, quando na verdade são somatizações de sentimentos não expressos ou identificados. Por isso é tão importante falar sobre as dores até que se esgotem para que assim sejam elaboradas. Quando há dificuldade para enfrentar esse processo sozinho é aconselhável o acompanhamento com um profissional que poderá ajudar a superar esse momento difícil. O sofrimento em geral nos leva ao aprendizado. Para Jung a depressão é uma maneira do nosso eu verdadeiro se confrontar com a energia reprimida expressa pela depressão. É um convite à introspecção, a entrar no silêncio e no vazio. É como se fosse uma necessidade de se retirar da pressão do dia-a-dia que a pessoa não está conseguindo lidar, a fim de encontrar tempo para o essencial, a contemplação, e encontrar luz na escuridão. Isso nos explica a necessidade que a pessoa em depressão sente de ficar no silêncio e escuro, pois só assim conseguirá ouvir a si mesma. Ao entrar em seu próprio mundo e se confrontar com os sentimentos que até o momento estavam sendo reprimidos e negados, poderá haver uma mudança de comportamento e sentimento. É como se sua mente e seu corpo estivessem pedindo, implorando, para que perceba que há algo muito maior que o externo, valorizando mais as conquistas internas e o direito que todos temos de viver uma vida com paz, amor e alegria!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Abaixo, alguma opiniões sobre religião e ensino de ciência discutidos entre um teólogo e uma das maiores cientistas do Brasil, a geneticista Mayana Zatz. Leia e reflita. Concorde ou discorde, mas pelo menos, conheça um ponto de vista que é no mínimo, instigante.

Religião e ensino da ciência


"Doutora Mayana, sobre sua exposição em Veja.com desta semana, quero manifestar minha opinião sobre religião e ciência. Acredito que muita discussão tem levado ao atraso as pesquisas científicas no nosso país, entretanto, tal fato ocorre em decorrência da falta de informação pelos cientistas, pois acredito que quando tudo se tornar transparente os religiosos, com certeza, se aliarão aos cientistas no sentido de salvar vidas. Esta, afinal, é a missão dos religiosos. Tenho acompanhado as discussões sobre o assunto, principalmente o desenvolvimento do seu trabalho. Como leigo vejo com bons olhos e gostaria muito que tais avanços científicos pudessem trazer a solução para meu neto e para todos que necessitam. Oro todos os dias a Deus para que lhe dê sabedoria. Por favor, não nos culpe por sermos religiosos, mas tenha tolerância com a nossa pouca cultura científica o que nos torna ignorantes no assunto. Felizmente Deus levantou pessoas como você para esta área que cuida dos doentes e a mim para cuidar dos doentes do espírito."
(Angelo Medrado, teólogo)

Ser cientista no Brasil
Muito obrigada por seu e-mail, querido reverendo. Chegou quando o ano de 2008 começa para nós brasileiros, como de praxe, logo após o Carnaval. Será que todas aquelas intenções da virada do ano vão se concretizar? Vou fazer regime, vou fazer ginástica, vou dar mais atenção aos meus filhos, vou trabalhar mais. Ou, vou trabalhar menos e me divertir mais....... Acabo de voltar da Inglaterra onde passei uma semana visitando laboratórios, conversando com cientistas, planejando pesquisas colaborativas, vibrando com os novos avanços científicos. O que faz a ciência andar tão rápido naquele país? Nós brasileiros temos de ser ao mesmo tempo cientistas, professores, administradores (muitas vezes tentando fazer milagres com poucos recursos) e até despachantes (para agilizar a liberação de material importado, indispensável para as pesquisas). Enquanto o cientista inglês pode dedicar-se integralmente ao seu projeto.

Na área de saúde, por exemplo, os pesquisadores que trabalham com ciência básica ficam só no laboratório, em dedicação exclusiva, sem precisar se preocupar com os pacientes. Têm um tempo enorme para pensar, avaliar os resultados, discutir com seus pares, planejar novas experiências. No avião de volta ao Brasil, eu não parava de pensar: será que vou conseguir me envolver de novo em todas essas atividades além dos muros da Universidade? A tentação de esquecer o mundo lá fora e voltar a ser só cientista, enfurnada no laboratório com meus alunos é enorme..... E de repente, esse seu e-mail, caro reverendo, além de me emocionar muito, me traz de volta a nossa realidade. Já incorporei mais um desafio. Como contribuir para melhorar o conhecimento científico dos religiosos?

A cultura científica e a clonagem
A sua constatação me fez lembrar um episódio que vivi recentemente com uma jornalista que trabalhava para um jornal ligado à área econômica. Ela me ligou dizendo que estava escrevendo um artigo sobre clonagem e queria falar com um (ou uma) especialista para entender mais do assunto. Exatamente o que você quer saber, perguntei? Tudo. Todos os detalhes de como se faz a clonagem, respondeu de pronto. Bom, vou ter que voltar à ovelha Dolly e começar daí, pensei. Mas antes de iniciar minha explicação científica perguntei: você tem certeza que seus leitores querem saber todos esses detalhes técnicos? Claro, retrucou imediatamente. Todo mundo quer saber como se faz clonagem de telefone celular. Caí na gargalhada. Acho que você está falando com a pessoa errada. Sou uma geneticista, não entendo nada de telefonia. Aliás, também gostaria de saber como é possível "clonar" um telefone celular. Aí, foi ela que começou a rir. Mas isso me mostrou que tínhamos que ensinar mais ciência aos jornalistas. E foi o que fizemos. Logo em seguida, organizamos um curso para jornalistas e interpretes. Espero que tenha sido útil.

Religião para os cientistas e ciência para os religiosos

Não há dúvida que os cientistas têm muito a aprender com os ensinamentos das religiões. Sem essa exposição, que a maioria de nós teve pelo menos em algum período da vida, não temos como decidir se queremos ou não abraçar alguma religião, com maior ou menor fervor. Ou simplesmente ater-nos aos seus ensinamentos básicos, já que elas têm muito em comum. Do mesmo modo, reverendo Ângelo, estou convencida que o ensino de ciências aos religiosos seria uma iniciativa excelente, pois concordo que muitos não tiveram a oportunidade de ter um aprendizado científico atualizado e de qualidade.

Um leitor da VEJA acaba de me escrever dizendo que não tenho o direito de interromper uma vida, no caso, a dos embriões congelados. Será que ele entendeu que essa vida não começou e nunca existirá porque esse embrião nunca foi e nunca será inserido em um útero? Lembro-me que antes da votação da lei de biossegurança em 2005, que permitiu as pesquisas com células-tronco embrionárias, conversei muito com um importante líder da Igreja católica, um homem de grande cultura e sabedoria. E ele me disse: "a história tem mostrado que a Igreja muda de posição. Não desista dessa luta!"

terça-feira, 8 de janeiro de 2008


Muito cuidado com as sobras de medicamentos

Jogar no lixo, guardar ou até mesmo dar para outras pessoas remédios que sobram pode ser um risco para a sua saúde e para a sua família.

Quantas vezes no final de um tratamento sobrou quatro, cinco comprimidos em uma caixinha de medicamentos? Aposto que várias vezes. E você, o que faz? Guarda para uma próxima vez? Dá para seu vizinho que está com os mesmo sintomas que você tinha há alguns dias? Joga no lixo, afinal, não se pode armazenar remédios em casa.

Nenhuma das alternativas estão certas. "O correto é despejar as sobras de medicamentos ou aqueles já vencidos na pia ou no vaso sanitário, sem as embalagens. Já as embalagens, devem ser bem lavadas antes de ir para o lixo e, no caso dos vidros, devem ser reciclados. Também não se deve jogar seringas e agulhas no lixo. Eles devem ser entregues na farmácia mais próxima, que possui um lixo especial para resíduos, feito de papelão", explica a farmacêutica Dafne Estevão, da Rede Farmais.

O meio ambiente também sofre. Jogar os comprimidos no lixo, no mar ou no rio pode contaminar a água, o solo e ainda causar doenças, alerta o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicos.

Não é só isso...
Guardar remédios em casa ainda tem outras conseqüências. Seus filhos podem tomar por engano ou até mesmo você corre este risco. "Os antibióticos, por exemplo, jamais devem ser reutilizados, mesmo que haja sobra nos vidros e frascos. Eles são eficazes sempre para um certo tipo de bactéria e é errado supor que o antibiótico de outra pessoa (ou alguns dos antibióticos que o paciente guardou no armário) irá funcionar. Eles devem sempre ser tomados até o fim, exceto quando o médico der instruções para parar", orienta a farmacêutica.
Cerveja pode ser culpada pela barriga?

As 'gordurinhas' extras nada mais são do que
desobediência alimentar e estilo de vida sedentário

Chega o final de expediente do trabalho, você não vê a hora de se sentar com seus amigos à mesa de algum bar e poder tomar uma bebida, a exemplo da boa e velha cerveja. Ou então, no final de semana você aproveita para sair e badalar sempre com uma rodada de bebidas. Mas, depois de um tempo, você percebe que está ganhando algumas "gordurinhas" localizadas e a primeira a ser responsabilizada por isso é a cerveja. Quem já não escutou a expressão "barriguinha de chopp"?

Entretanto, de acordo com a naturóloga Mariana Reis Dias, especialista em nutrição do Otris Spa Urbano, a famosa barriga de cerveja não passa de mito. "Ela é, simplesmente, o local em que nosso organismo mais gosta de armazenar suas reservas. Os acompanhamentos e petiscos (geralmente frituras) associados à cerveja é que são os grandes vilões da famosa barriguinha de chopp. Não há aumento da massa muscular, e sim um inchaço corporal e acúmulo de gorduras localizadas devido aos excessos, tanto de cerveja como dos aperitivos que a acompanham", explica.

A naturóloga conta que, como tudo na vida, os excessos não são nada bons para se manter saudável e ter equilíbrio físico e mental. "Ter saúde é ter consciência dos próprios atos. As 'gordurinhas' extras nada mais são do que desobediência alimentar e estilo de vida sedentário. A dose é individual, assim como a consciência de cada um", diz.

Segundo Fabiana Schmidt, nutricionista da Clínica Agape, os líquidos em geral podem contribuir para o aumento de peso se a pessoa tiver tendência a edemaciar (acumular líquidos debaixo da pele - o famoso inchaço). "Mas, será um ganho de peso em água e não em gordura. O problema é que as pessoas não sabem identificar se estão edemaciadas ou não, e quando sobem na balança acham que ganharam gordura", explica.

Fabiana acrescenta que os líquidos são responsáveis pelo aumento do tamanho de estômago; contudo, as pessoas sentem menos fome por causa disso. "Quem bebe durante as refeições fica com o suco gástrico mais diluído, o que atrapalha na digestão. Seu corpo já está acostumado com isso e libera mais suco gástrico para 'compensar'. Como seu corpo sabe que você bebe algum líquido durante a refeição, ele 'relaxa' mais. Literalmente, o tamanho do estômago fica maior, já que neste espaço deve caber comida e líquido", declara.

"Se você pára subitamente de consumir líquidos durante as refeições, certamente irá preencher este espaço que ficou vazio com comida e acabará engordando", completa a nutricionista.

No que diz respeito à cerveja, ela é a mais calórica (144 calorias a cada 350 ml) entre as bebidas alcoólicas. De acordo com Mariana Reis Dias, a alternativa para quem não quer deixar de tomar uma cerveja, mas não quer ficar com a famosa "barriguinha" é não exceder na dose. "Para não cair na tentação, tome uma taça de vinho, um suco de frutas, água de coco. Estas são maneiras leves e gostosas de beber sem ter que fugir do bar. Depende do seu controle", enfatiza a naturóloga.

"O álcool deve ser consumido em pouca quantidade, o mínimo possível, preferencialmente nos finais de semana. No máximo duas latinhas ou duas doses dos destilados, já que mesmo estas quantidades são suficientes para agredir o organismo. A cerveja age igualmente em homens e mulheres: ao ingerir, o álcool é metabolizado no fígado e vai para a corrente sangüínea. O excesso desidrata a pessoa", comenta a nutricionista Fabiana Schmidt.

O que fazer para perder e evitar a "barriguinha" indesejada
A personal trainer Simone Diniz, profissional da Clínia Lage, explica que se você ganhou uma "barriguinha", perdê-la será bastante difícil por não existirem exercícios específicos para diminuí-la. "Ao contrário do que as pessoas acreditam, os abdominais não ajudam a perder a barriga, mas somente a fortalecê-la", relata.

"O ideal para quem não quer mais ficar com gordura abdominal localizada é combinar exercícios aeróbios para todo o corpo com séries de esforço. Além disso, a postura sempre ereta e a contração constante do abdômen ajudam a evitar a indesejável barriguinha", ressalta Simone.


Saiba como tratar lesões provocadas por águas-vivas e outros seres marinhos

Além dos tradicionais conselhos sobre uso de protetor solar, ingestão de líquidos e cuidados com a correnteza, quem passa as férias na praia deve tomar cuidado para não esbarrar em criaturas venenosas.

Freqüentadores do litoral sul de São Paulo vêm sendo surpreendidos por relatos de "queimaduras" provocadas por águas-vivas, mas esses não são os únicos seres que podem tirar a paz dos banhistas. Caravelas, moréias e ouriços-do-mar são outros possíveis causadores de lesões na pele e até problemas mais graves.

No caso da água-viva, cujo veneno costuma causar vergões na pele, a recomendação é resfriar o local com bolsas de gelo ou água do mar gelada para aliviar a dor e, depois, fazer uma compressa com vinagre, que ajuda a neutralizar as toxinas. "É importante não usar água doce, que pode agravar os sintomas", alerta o dermatologista Vidal Haddad Jr., professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e colaborador do Instituto Butantan.

O dermatologista afirma que, em 90% dos casos, o contato com a água-viva provoca apenas dor temporária. Em algumas pessoas, no entanto, as proteínas presentes no veneno podem causar reações alérgicas, gerando sintomas como falta de ar. Crianças pequenas também podem ter problemas respiratórios graves.

Águas-vivas são invertebrados marinhos do grupo dos cnidários (parentes das anêmonas-do-mar e dos corais). A característica que diferencia esses animais de todos os outros é a presença de pequenas estruturas em suas células (chamadas de cnidas ou nematocistos). Estas estruturas funcionam como pequenas agulhas que podem injetar toxinas.

O veneno serve para paralisar as presas e, em alguns casos, como mecanismo de defesa. No Brasil, há diversas espécies de águas-vivas - aproximadamente 155, mas felizmente poucas delas causam acidentes graves, como explica o professor de zoologia André Morandini, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Para ele, as ocorrências registradas no litoral de São Paulo são resultado da grande concentração de banhistas e, também, do aumento do número de certas espécies de águas-vivas. Os motivos do fenômeno ainda não são claros, mas acredita-se que estejam relacionados ao aquecimento global e à pesca excessiva em determinadas áreas. "O homem está causando grandes alterações na vida marinha e esses acontecimentos são apenas uma das conseqüências", diz.

Além disso, Morandini explica que este é o período de reprodução desses seres, o que provoca um aumento natural do número de indivíduos: uma praia de um quilômetro pode ter, em média, 10 águas-vivas.

O professor também afirma que os ventos fortes no litoral vindos do mar aberto podem trazer caravelas às praias, tipos de água-viva que causam "queimaduras" bastante graves.

Conheça os seres marinhos que podem causar problemas aos banhistas ou a mergulhadores, especialmente no litoral de São Paulo:

Esponjas-do-mar - possuem estruturas semelhantes a agulhas minúsculas que penetram a pele com facilidade. O contato pode provocar irritação, vermelhidão, inchaço, coceira e dor. Em casos de reação alérgica, é preciso procurar o médico

Caravelas - têm o corpo gelatinoso, de cor roxo-azulada, com uma parte semelhante a uma bexiga, vísivel acima da linha da água. Os tentáculos podem ter até 30 metros e são muito urticantes. Nos casos mais graves, provocam câimbras, náuseas, vômitos, desmaios, convulsões, arritmias cardíacas e problemas respiratórios. Em caso de contato, remova os tentáculos com luvas, pinças ou lâminas; não esfregue o ferimento; aplique compressas de água do mar gelada ou bolsas de gelo; utilize compressas de vinagre; não lave com água doce, nem use álcool ou urina; procure auxílio médico

Águas-vivas - são gelatinosas, com aspecto de guarda-chuva ou prato. Possuem tentáculos urticantes. Nadam na água, geralmente em grupo. A maioria é pequena e inofensiva. Podem causar desde dermatites discretas até lesões intensamente dolorosas e necrose da pele. Em geral, causam os mesmos problemas provocados por caravelas e o procedimento, em caso de lesão, é aplicar bolsas de gelo, vinagre e procurar auxílio médico. Assim como no caso da "queimadura" por caravela, a água doce pode agravar os sintomas

Ouriços-do-mar - são animais de corpo mais ou menos esférico. Possuem espinhos abundantes, rígidos e quebradiços. São comuns sobre rochas, entre pedras ou em fundo arenoso e são responsáveis por cerca de 50% dos acidentes no litoral de SP. Os espinhos podem causar dor intensa, quando o espinho penetra fundo (geralmente
no pé). Algumas espécies são venenosas e podem causar vermelhidão, inchaço e infecções secundárias. É importante procurar auxílio de profissionais de saúde para evitar infecções secundárias. Para aliviar a dor, faça banhos de água quente

Moréias - embora pareçam cobras e pareçam bravas, são peixes pacíficos. Vivem em água rasas, em tocas e frestas nas rochas. Têm visão ruim e, por isso, podem confundir nossos dedos com comida. Em caso de mordida, lave com água e sabão. Comprima a região de sangramento com uma compressa e faça banhos de água quente no local por 30-90 minutos. Não use torniquete e procure auxílio médico

Arraias - são peixes achatados, com nadadeiras largas e uma cauda comprida. Ficam enterrados em fundos arenosos ou lodosos. Costumam se aproximar da praia no
verão. Algumas espécies possuem um ou mais ferrões na base da cauda, que podem ser introduzidos na vítima se ela se aproximar muito ou pisá-las. Mergulhe o ferimento em água quente por 30-90 minutos e procure imediatamente um médico.

Bagres - são peixes muito comuns em águas rasas, em fundos
arenosos ou lodosos. Possuem dois pares de barbilhões ao redor da boca e 3 espinhos serrilhados nas nadadeiras dorsal e peitorais. A maioria dos acidentes ocorre em banhistas que pisam nos bagres pescados e devolvidos ao mar. O ferimento pode causar dor forte por cerca de seis horas e, em alguns casos, necrose da pele, febre e vômitos. Mergulhe o ferimento em água quente por 30-90 minutos e procure imediatamente um médico

Mangangás ou peixes-escorpião - vivem em águas rasas, em fundos rochosos. Movimentam-se pouco e se camuflam, ficando parecidos com o local onde se encontram. Possuem espinhos nas nadadeiras com glândulas de veneno. Ao serem tocados podem causar ferimentos dolorosos. Mergulhe o ferimento em água quente por 30-90 minutos e procure imediatamente um médico

Polvos - são moluscos muito ativos e inteligentes. Vivem em tocas
entre as rochas e pedras. Possuem tentáculos com ventosas e um bico associado a glândulas salivares que contêm veneno. São raros os casos de bicada. Nesse caso, lave a região com água e sabão. Caso haja dor intensa, mergulhe o local em água quente por 30-90 minutos e procure um médico


População de Jericó na Paraíba deixa de comer carne com medo de Aids


Um misto de boato e desinformação está provocando um problema inusitado na cidade de Jericó, interior da Paraíba, trazendo medo à população e prejuízo aos comerciantes que trabalham com abate e venda de carne. Tudo começou depois que surgiu um boato na cidade de que um suposto portador do vírus da Aids estaria mantendo relações sexuais com cabras e ovelhas, e que esta prática estaria contaminando os animais.
De acordo com os moradores, a mulher do suposto homem morreu há poucos dias vítima do HIV e ele, que também estaria infectado pelo vírus da doença, continuaria andando livremente pela cidade.
Devido o temor por parte dos moradores em comer esses dois tipos de carne, com medo de serem infectados, os comerciantes do ramo estão sendo prejudicados, principalmente aqueles que vivem exclusivamente do abate e venda de caprinos e ovinos.
A maioria desses comerciantes, segundo os moradores, chegava a vender cinco animais por semana, e agora este número não chega nem a dois animais por semana. "Toda essa história só nos trouxe prejuízos financeiros" lamentou um dos comerciantes, que pediu para não ser identificado.
Diante dessa situação, os comerciantes do ramo de ovinos e caprinos solicitaram das autoridades de saúde providências no sentido de realizar campanhas e palestras junto aos moradores da cidade para esclarecer em que condições as pessoas podem ou não contrair Aids.
O gerente operacional da DST/AIDS da Secretaria de Estado da Saúde, Ranulfo Cardoso Júnior, explicou que o vírus HIV, que causa a Aids, é o "Vírus da Imunodeficiência", e ele não passa de uma espécie para outra.
"A população ao fazer uso da carne de caprinos e ovinos pode ficar ciente de que não corre nenhum risco quanto ao contágio com o HIV", declarou Ranulfo, que se disse a disdposição da Secretaria Municipal de Saúde de Jericó para realizar em parceria uma campanha de conscientização junto à população.

Exposição ao sol compensa riscos de câncer em pessoas com pouca vitamina D

CHICAGO, EUA (AFP) — Os benefícios da exposição moderada ao sol para a saúde podem compensar os riscos associados ao câncer de pele para pessoas com deficiência de vitamina D, principalmente aquelas que vivem em locais mais frios, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira.

Os pesquisadores descobriram que os níveis de vitamina D, calculados de acordo com a quantidade de exposição ao sol, corresponderiam a melhores taxas de sobrevivência para as vítimas do câncer.

Pessoas que habitam países mais quentes no sul, com níveis superiores de vitamina D, tinham muito menos chances de morrer por causa da doença do que pessoas do norte, segundo pesquisa divulgada na Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

"Já havíamos demonstrado em trabalhos anteriores que as taxas de sobrevivência para cânceres (próstata, mama, cólon e pulmão) melhoram quando o diagnóstico coincide com a temporada de exposição máxima ao sol, o que indica um papel positivo da vitamina D induzida pelo sol na prognose - ou pelo menos que uma situação de boa quantidade de vitamina D é vantajosa quando combinada com terapias regulares de combate ao câncer", explicou o biofísico Richard Setlow, um dos autores do estudo.

"Os dados atuais apontam para mais indicadores do papel benéfico da vitamina D induzida pelo sol ao prognóstico do câncer", continuou.

A vitamina D, conhecida como "a vitamina do sol" por ser produzida pela pele a partir do estímulo dos raios ultravioleta, tem um efeito poderoso de proteção contra cânceres internos, como o de mama e de cólon.

Mas a nova evidência sobre os benefícios da vitamina - e, por conseqüência, da exposição ao sol - entra em conflito com as mensagens públicas de saúde sobre os perigos de tomar sol por muito tempo, devido ao risco de desenvolver melanoma, o perigoso câncer de pele.

Para explorar os prós e contras da exposição ao sol, pesquisadores americanos e noruegueses analisaram a quantidade de vitamina D gerada por essa exposição em diferentes latitudes do globo, e cruzaram essas informações com dados sobre a incidência de câncer e as taxas de sobrevivência ao câncer em diferentes locais.

Os resultados do estudo mostraram que "as pessoas em latitude norte produziam significativamente menos" vitamina D que aquelas mais próximas do Equador.

Mais especificamente, os pesquisadores calcularam, por exemplo, que os australianos produzem 3,4 vezes mais vitamina D como resultado da exposição ao Sol do que os ingleses, e quase cinco vezes mais vitamina D que os escandinavos.

Em relação aos principais cânceres, como os de cólon, pulmão, mama e próstata, os autores do estudo também descobriram que, enquanto as taxas de incidência aumentam no sentido norte-sul, as de sobrevivência diminuem.

Em outras palavras, enquanto as populações da Austrália e da Nova Zelândia apresentam taxas de câncer mais altas que no Reino Unido, na Suécia, na Noruega e na Dinamarca, elas também sobrevivem melhor ao câncer do que os europeus.

Entretanto, o estudo não analisa a questão de como a vitamina D protege o organismo contra o câncer. Pesquisas anteriores sugerem que a substância evita a reprodução celular fora de controle.

Expor-se ao sol não é a única maneira de aumentar o nível de vitamina D no corpo, segundo Stlow. As pessoas podem buscar fontes da vitamina na alimentação, através de ingredientes como o óleo de fígado de bacalhau e o leite, ou do consumo de suplementos vitamínicos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Pessoal, vocês já conhecem as Havaianas de Pau?
Clique aqui

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Zênis tá te tirando o sono? Não acredita mas tá com saudades de Adelaide? Tá desesperado com Biocompostos e seus transportes ativos, passivos e bomba de sódio e potássio? Não se desespere. Estou aqui pra te ajudar. Te dou um endereço na net e boa sorte! Clique sobre o assunto que vc deseja:

Transporte Ativo

Transporte Passivo
Pessoal,
joguem o jogo do Milhão da química! Eu ganhei um milhão.

Clique aqui
Cara, talvez a melhor piada já contada pelo Jô. Vc tem que ouvir!
Fantástico esse vídeo do youtube. Imperdível! Mostra como a união faz a força. Um grupo de leoas atacam uma manada de búfalos e capturam um filhote. As leoas tem que disputá-lo até com crocodilos, mas no final... supresa! Não vou contar pra não estragar! Dêem uma olhada nele.
Andei um tempo sumido do meu blog. Não achei motivo para acessá-lo (e ninguém se interessou mesmo...). Mas surgiu uma luz no fim do túnel. Nossa nova disciplina na facul da FACOM está nos ensinando a "fazer" um blog. No meu caso, quero aprender a usá-lo. Lembrei até do meu login e senha (bom sinal!). Tenho bons planos para o blog (se é que é possível realizá-los), pois tenho passado muito tempo em frente ao pc fazendo nada! Quero fazer um blog que seja uma mania na minha cidade. Cheio de novidades, notícias interessantes, opiniões etc. Quero que seja igual ao blog do Noblat!! Por enquanto é só. Agora vou aprender os recursos do blog. E por favor, se lê meu blog, deixa uma opinião, vai... Vlw!

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

O INÍCIO...

No início eram as trevas... Depois ouviu-se falar de uma tal de rede. Que rede? Só conhecia as de pescas, de dormir... Pior, essas redes eram mundiais. Lembro-me de uma capa da Super com um mundo sendo circundado por uma espécie de globo, como que interligando áreas. Logo, compreendi que essas redes eram provinientes de computadores e descobri seu significado em inglês: NET. Lembrei da falta cometida no tênis quando a bola pára na rede: Net!, grita o árbitro. Depois eu soube de um caso fantástico de Dibhi (um amigo meu da residência universitária), que teria conversado com uma garota em outro computador (na mesma sala) numa aula de informática. Eu nem desconfiava que aquilo, para mim, há mais de dez anos, seria a mais comum das formas de bater papo hoje em dia: os "bate-papos". Aos poucos, a Internet (descobri, finalmente, o nome) foi me possuindo. Computadores (poucos), geralmente da universidade (primeiro, UFBA, depois, UESB) tinham acessos. Como eram disputados!!! E os são até hoje, pois o público também aumentou! Descobri um mundo que poderia estar perto de mim: Casseta e Planeta, Globo.com, Playboy e outros sites eróticos... e as salas de bate-papo. Como era interessante me comunicar com pessoas de verdade lá no Sul do País e do Norte (ao mesmo tempo!). Sem nunca ter tomado um curso de informática, fui desvendando os segredos do computador (curioso como sempre fui), tomando rasteiras aqui e ali (aprendendo a não tomar mais), fiz meu e-mail. Deixava milhares de spams entrar! Perdi somente um email por contaminação desses chatos. Aprendi a fazer pesquisas. Fiz minha monografia da pós, com um conteúdo razoável (não predominante) da internet. Depois descobri o messenger. No primeiro dia que acessei o messenger, a pessoa que me ajudou a acessá-lo mostrou-me das suas possibilidades. Nesta noite ela tirou a blusa e seu sutiã pra eu ver através da webcam. Veio o ORKUT e suas comunidades...
Finalmente, hoje, estou tendo uma sensação semelhante àquelas que eu tinha cada dia que descobria cada coisa nova na internet. Para alguns, que lidam com isso todos os dias, deve ser algo bobo: "que atrasado!", vão pensar. Mas hoje, estou criando o meu blog! O blog do Chrick (leiam "cric" por favor). Sejam bem vindos. Me recebam. Sempre que puder, vou externar minhas opiniões sobre coisas aqui: ciência, religião, evolução, violência, gente, política, esporte etc.
Byeeeeeeeee